Amigos e amigas ouvintes do
UCDB Notícias. Chegamos a mais uma sexta-feira. E hoje, só posso agradecer o
quão foi prazeroso para todos nós da equipe ter a companhia de cada um durante
essa semana que passou. Em meio aos desafios, aos percalços e obstáculos, nos
mantemos firmes.
E conseguimos seguir
jornalismo que informa, que direciona e que motiva! Por isso, hoje queremos
dividir um texto com vocês. Que serve para cada um de nós!
Um animal extraordinário é o
elefante. Ele chamava muito a atenção nos circos, que passavam pelas cidades há
anos atrás. Durante os espetáculos, o enorme animal fazia demonstrações de
peso, tamanho e força descomunal. Mas, depois de sua atuação, e até um segundo
antes de entrar em cena, o elefante permanecia preso,quieto, contido somente
por uma corrente que aprisionava uma de suas patas a uma pequena estaca cravada
no solo. Sem dúvida alguma a estaca era só um pedaço de madeira, apenas
enterrado alguns centímetros na terra.
E, ainda que a corrente
fosse grossa e poderosa, me parecia óbvio que esse animal, capaz de arrancar
uma árvore com sua própria força, poderia, com facilidade, arrancar a estaca e
fugir. O "mistério" é evidente: "O que o mantém, então? Por que
não foge?" Alguém me explicou que o elefante não escapava porque estava
amestrado. Fiz então a pergunta óbvia:
- Se está amestrado, por que o prendem? Não
recordo haver recebido nenhuma resposta coerente! Com o tempo, esqueci do
"mistério" do elefante e da estaca... Eu somente recordava quando me
encontrava com outros que também se haviam feito a mesma pergunta. Há alguns
anos descobri que, por sorte minha que alguém havia sido bastante sábio para
encontrar a resposta: o elefante do circo não escapa porque tem permanecido
atado à estaca desde muito, muito pequeno.
Tenho certeza que o
elefantinho puxou, forçou, tratando de soltar-se. E, apesar de todo o esforço,
não pôde fazê-lo. A estaca era certamente muito forte para ele. Juraria que
dormiu esgotado e que no dia seguinte voltou a tentar, e também no outro que se
seguia. Até que um dia, um terrível dia para sua história, o animal aceitou sua
impotência e se resignou a seu destino. Ele tem o registro e a recordação de
sua impotência, daquela impotência que sentiu pouco depois de nascer. E o pior
é que jamais voltou a questionar seriamente esse registro. Jamais voltou a
colocar à prova sua força outra vez. Muitas vezes somos como os elefantes.
Vivemos crendo que um montão
de coisas "não podemos".
Simplesmente porque alguma
vez, quando éramos crianças, tentamos e não conseguimos. Fazemos, então, como o
elefante. Gravamos em nossa memória: "Não posso. Não posso e nunca
poderei!" Crescemos carregando essa mensagem que impusemos a nós mesmos e
nunca mais voltamos a tentar. Quando muito, de vez em quando sentimos as correntes,
fazemos soar o seu ruído, ou olhamos com o canto dos olhos a estaca e
confirmamos o estigma:
"Não posso e nunca
poderei!".
A única maneira de tentar de
novo é colocando muita coragem em nossa cabeça e em nosso coração! Mas como
superar sentimentos que vem desde a infância? Essa talvez seja a tarefa mais
difícil a ser enfrentada, lembre-se porém, que você não é apenas uma criança
frágil. Veja todas as situações difíceis que já enfrentou e superou. Posicione
seu pensamento que "Sim! Eu Posso! Eu consigo!" e vá em frente.
Se não der certo dessa vez,
tente novamente. Depois tente de novo. Não faça como nosso amigo elefante que,
apesar do seu tamanho e sua força física, da sua excelente memória, fica preso
a uma pequena estaca...
E nós do UCDB Notícias,
desejamos a todos vocês, um excelente final de semana! Sempre com o pensamento:
você pode mudar sua história, logo, você pode mudar o mundo que vive!