Salve o Corinthians, O campeão dos campeões, Eternamente...Dentro dos nossos corações.
Salve o Corinthians...De tradição e glórias mil; Tu és o orgulho...Dos esportistas
do Brasil.
Teu passado é uma bandeira, Teu presente, uma lição...Figuras entre os primeiros...Do nosso esporte bretão. Sim meu amigo, esporte bretão, pois o futebol nasceu na Grã Bretanha, quiseram os deuses da bola que o Corinthians ganhasse o mundo em cima dos inventores do futebol.
Em cima de um dos clubes mais ricos do mundo. E que a imagem de desolação de seus jogadores quando o jogo acabou mostrava, eles valorizavam e muito essa disputa. Eles queriam e precisavam muito desse título. Mas existia um Corinthians no meio do caminho...
Mas deixa eu voltar ao ano de 1977. Eu tinha então 6 para 7 anos e ouvia um rádio chiando e um locutor falando de um time de futebol. Mas ele se referia ao time como se fosse uma pessoa. Como assim? Corinthians você é a alma de um povo?
Eu não gostava de futebol.
Mas, nascia ali meu amor pelo Corinthians. Curiosamente junto com o amor pelo
rádio. O que era aquilo?? Pensava eu.
Quem era aquele homem
falando daquela forma sobre um jogo de futebol. Mais tarde a profissão me
apresentaria o ídolo, Osmar Santos, na Rádio Globo. Mais tarde a profissão me
colocaria dentro de campo com aquele time. Meu amor pelo Corinthians nasceu
primeiro que a paixão pelo futebol. Nasceu junto com o amor pela profissão. Por
isso o Corinthians é tão especial em minha vida.
Como o locutor disse a gente
sempre foi “zuado”. Nossos títulos sempre contestados. Nossos torcedores sempre
com cara de povo. O trabalhador suado com a camisa do Corinthians. Os apelidos?
Gambás...favelados...galinhas...sem estádio...sem Libertadores...
Mas nós sempre nos sentimos
Gaviões...mosqueteiros...e nosso jogadores pra nós sempre foram guerreiros.
Guerreiros hoje representados por um guerreiro. Paolo Guerreiro.
Esse narrador aí, Oscar
Ulysses, irmão do Osmar, repórter que o destino fez narrador. O acidente do
irmão o fez assumir a responsabilidade e o transformou em um dos maiores
narradores do Brasil. O futebol me apresentou Oscar em 2005. Nesse ano, 2005 eu
estava dentro de campo em Goiânia trabalhando no jogo que o Corinthians foi
campeão.
Como jornalista fiz pela
radio o que seria o trabalho dos sonhos de todos os corintianos. Dei a volta
olímpica ao lado dos meu ídolos, mas era trabalho.
Emoção maior foi em 2007. O
Corinthians chegou ao fundo do poço. Rebaixado para a segunda divisão. Atolado
em dívidas...Nunca uso camisa depois dos jogos, nem nas maiores vitórias. Mas,
naquela que foi a maior derrota eu usei.
Quando todos os adversários
esperavam para mais uma vez “tirar sarro da gente”. Surgia a expressão que
tomou conta da nação corintiana. Naquela segunda feira o Brasil foi tomado por
um “bando de loucos” usando camisas com a frase: “Eu nunca vou te
abandonar”...Torcedores adversários tirando uma onda, mas com um sorriso
amarelo...”esse povo rebaixado, e dizendo eu nunca vou te abandonar??”...
Para quem não era corintiano
não dava para explicar. Para quem era...não precisava...era um sentimento
inexplicável...é um sentimento apenas “sentível”...
Obrigado Corinthians pelos
20 anos na fila que terminaram em 1977 e fizeram esse garoto que hoje conta
essa história, um corintiano de verdade. Obrigado Corinthians por só ser
campeão brasileiro em 1990, quando eu já era um apaixonado.
Obrigado Corinthians por
cair pra segunda divisão em 2007 e provar meu amor por você. Obrigado por desde
então só me fazer feliz.
Do título mais baixo do
futebol de sua terra...campeão da segundona no ano seguinte ao degrau mais alto
do mundo. Obrigado Corinthians!! Hoje seu estádio está sendo construído e será
um dos mais modernos do mundo. Hoje até os nossos adversários são obrigados a
reconhecer. Você Corinthians é a alma de um povo. Você Corinthians é o melhor
time do mundo. Você Corinthians tem hoje a torcida mais feliz do mundo.
Salve o Corinthians, hoje
verdadeiramente o Campeão dos Campeões. Hoje verdadeiramente você Corinthians,
és do Brasil o clube mais brasileiro...