domingo, 28 de fevereiro de 2010

Comercial erra muito e tropeça no Morenão

Pra quem quer saber do futebol regional uma pitada do Thiago Escaramuça...ehehehe!!!

Amanhã quero dar um recado pra você que adora os barzinhos da moda e deixa seu carro nos estacionamentos de Miça, Valentino, Café Mostarda e etc...me aguarde...


Em tarde pouco inspirada o Comercial não saiu de um empate sem gols diante do Rio Verde neste sábado no Morenão.Amarildo de Carvalho tinha todos os jogadores a disposição e repetiu o time que venceu o Chapadão no último sábado,já José Coelho tinha três desfalques devido a suspensão, o zagueiro Baiano, o volante Paulinho e meio campo Ivo.


O jogo começou com o Comercial pressionando e em menos de 3 minutos, Paulinho obrigou Pereira a fazer defesa espetacular em cabeçada no canto. Na cobrança de escanteio Tainha arriscou mas chutou torto. Aos 6 minutos Jessé rouba bola na intermediária e do bico da grande área obriga Rodolfo a fazer boa defesa. Aos 10 Giovane recebe passe de Vagner dentro da área e chuta no canto esquerdo,a bola bate na trave. Somente aos 20 minutos o Comercial voltou a atacar com Cláudio que foi a linha de fundo e cruzou,Pereira cortou a bola sobrou pra Paulinho que chutou perto da trave esquerda.


O tempo passava e o Comercial não conseguia impor seu ritmo e o Rio Verde tinha o jogo sobre controle. O árbitro Ernani Thomaz da Silva errou ao não dar pênalti de Caio Neves em Souza, e errou duas vezes ao não dar outro pênalti só que de Ricardo em Rodrigo Goiano e ainda amarelou Goiano por suposta simulação.Aos 27 Vágner lança Giovane que chuta para grande defesa de Rodolfo. O último lance de perigo do 1º tempo foi cobrança de falta de Gustavo no ângulo que Pereira pôs para escanteio.


O 2º tempo foi pior do que o primeiro, o Comercial tinha posse de bola mas não conseguia sair da marcação,tanto que o goleiro Pereira trabalhou só cortando cruzamentos que foram 34 no jogo feito pelo time colorado. Aos 3 minutos Simon cobra escanteio na cabeça de Giovane que põe fora. Em seguida Fernando Vicentini chuta para defesa fácil de Pereira. Aos 17 minutos a melhor chance do Comercial no jogo. Castilho cruza, Pereira corta na volta Fernando toca para Tainha que chuta sem goleiro e Kauê salva em cima da linha. Amarildo troca Gustavo por Jéferson que em seu 1º lance no jogo arrisca de fora da área , a bola quiçá no gramado e quase engana Pereira. Aos 30 Vágner recebe de Giovane, finta o zagueiro e chuta por cima.


A partir daí o Comercial parou, a parte final do jogo foi do Rio Verde que não sofreu pressão do Comercial, que tropeçava em seus próprios erros. Aos 36 Vágner toca pra Giovane que sozinho manda na lua. No último lance de perigo do jogo, Diego chuta, Rodolfo salva, na volta Pierre isola. Com o Resultado o Comercial mantém a ponta com 10 pontos, 1 a mais que o Serc que joga hoje contra o Cene no Morenão, e vai na próxima rodada a Três Lagoas enfrentar o Misto. Já o Rio Verde se mantém no G-4 do grupo B com 8 pontos e recebe o União no dia 07/03 em Rio Verde.


Ficha do Jogo:
Comercial:(4-4-2) Rodolfo,Cláudio,Rudson,Caio Neves e Castilho. Paulinho, Fernando Vicentini,Jocelmo (Cacau) e Gustavo Bianchini (Jéferson). Tainha (Marcos Timóteo) e Rodrigo Goiano. Técnico : Amarildo de Carvalho.
Rio Verde:(3-5-2) Pereira,,Kauê,Ricardo eEmerson.Simon,Pierre,Claudinho,Jessé (Bruno Peta) e Vagner.Souza (Diego) e Giovanne. Técnico: José Coelho
Árbitro:Ernani Thomaz da Silva Assistente1: Edmílson da Silva Rodrigues Assistente2:Valdir Pereira Jr..
Cartões Amarelos:COMERCIAL: Rudson,Caio Neves,Paulinho,Rodrigo Goiano.
RIO VERDE:Simon
Público e Renda: Não divulgados


Por Thiago Lopes de Faria

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

O monge e o escorpião

Monge e discípulos iam por uma estrada e, quando passavam por uma ponte, viram um escorpião sendo arrastado pelas águas. O monge correu pela margem do rio, meteu-se na água e tomou o bichinho na mão. Quando o trazia para fora, o bichinho o picou e, devido à dor, o homem deixou-o cair novamente no rio.


Foi então a margem tomou um ramo de árvore, adiantou-se outra vez a correr pela margem, entrou no rio, colheu o escorpião e o salvou. Voltou o monge e juntou-se aos discípulos na estrada. Eles haviam assistido à cena e o receberam perplexos e penalizados.


- Mestre, deve estar doendo muito! Porque foi salvar esse bicho ruim e venenoso? Que se afogasse! Seria um a menos! Veja como ele respondeu à sua ajuda! Picou a mão que o salvara! Não merecia sua compaixão!


O monge ouviu tranqüilamente os comentários e respondeu:
- Ele agiu conforme sua natureza, e eu de acordo com a minha.


Esta parábola nos faz refletir a forma de melhor compreender e aceitar as pessoas com que nos relacionamos. Não podemos e nem temos o direito de mudar o outro, mas podemos melhorar nossas próprias reações e atitudes, sabendo que cada um dá o que tem e o que pode. Devemos fazer a nossa parte com muito amor e respeito ao próximo. Cada qual conforme sua natureza, e não conforme a do outro.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Ricardo Gomes é internado em hospital paulista após sofrer leve AVC



Técnico do São Paulo passa bem, mas fica em repouso por duas semanas. Auxiliar Milton Cruz vai comandar a equipe contra o Once Caldas.


O técnico Ricardo Gomes foi internado por volta da meia-noite deste domingo no Hospital São Luiz, unidade Morumbi, em São Paulo, após sofrer uma vasculite, considerada um pequeno AVC (acidente vascular cerebral). O treinador sentiu dores de cabeça e formigamento no braço, logo após a derrota para o Palmeiras.

No hospital, fez exames de ressonância magnética que indicaram uma inflamação na parede de uma veia do cérebro. Além disso, apresentou também um sangramento do tamanho de um grão de arroz. Ainda pela manhã, Gomes fez uma tomografia, onde nada foi constatado com os sinais neurológicos. O treinador está lúcido, e depois de passar a manhã em observação na UTI (unidade de terapia intensiva) foi transferido para um quarto normal. Ele recebe alta nesta quarta-feira.

- Tecnicamente, é um "micro" AVC que, a princípio, não preocupa tanto. Vamos investigar a causa do problema, mas, na maioria dos casos como este, não é possível descobrir a origem. Mas em nenhum momento ele perdeu a consciência - explicou o superintendente de futebol tricolor, Marco Aurélio Cunha, que disse ter conversado com o técnico durante a madrugada.

Fonte: Globo Esporte

Haja Coração

Tá certo que alguns jogos quase infartam a gente. E tá certo também que ter sido um craque em campo e ver alguns cabeças de bagre não te entenderem deve ser dose pra leão, aliás nem o Leão aguenta às vezes. Mas daí a quase morrer em campo depois de um resultado que pode até ser considerado normal já é exagero hein Ricardo Gomes.

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Credibilidade...

A seriedade com que levei o futebol no tempo em que cobri jogos aqui no Estado, me deram credibilidade e confiança dos jogadores e técnicos sérios que passaram por aqui.

Lobão, ídolo no pouco tempo que ficou no Galo e chamado de "Deus da Raça" pelos fiéis torcedores. Roberto Fonseca em ótima fase no Botafogo de Ribeirão, Waguinho, onde andas? Renê, o goleirão corintiano que adora sacanear o Timão, pega tudo e mais um pouco.

Assim descobri uma crise no Cene em Londrina e várias outras no Operário e na própria federaçao...

Muito bom voltar ao futebol e sentir que a amizade e a confiança ainda norteia bons caráteres por aqui...

Aquidauanense X Cene


Quando deixei de cobrir o futebol a 2 anos mais ou menos o Cene ainda respirava na U.T.I dos "bichos papões", porém o que se viu em Aquidauana na tarde-noite de sábado, foi apenas um bom time, sim talvez "um dos" melhores do campeonato, mas só isso. Muito mais pelo nível técnico das outras equipes, que subiu, do que pelo do Cene que, é claro, também caiu muito.

Nível técnico esse que permitiu a Dubinha, isso aquele mesmo, de Goiás, Palmeiras e do próprio Cene, então, Dubinha-Edmilson, agora Capitão do Furacão Amarelo e seus eternos 31 anos, foi o melhor em campo. Aguerrido o zagueiro-volante do Cene comandou o meio campo e intimidou o Azulão que queria jogar de igual pra igual.

A experiência do Cene aliada a um elenco "rachado" do outro lado fizeram da partida, que seria "pau a pau", uma espécie de primeiro e segundo ato. Explico, no começo o Azulão veio pra cima, empolgado com a torcida que embora não fosse "fervorosa", lotou as dependências do histórico Norusca, campo antes pertenecente a Noroeste do Brasil.

Jogadores "atrevidos" como era o caso de um lateral esquerdo de futuro chamado Ronei (fisicamente me lembrou o Roberto Carlos, careca e tudo), esse moço não tomou conhecimento do meio campo e zaga do Cene, avançou com responsabilidade, cruzou com perfeição, apenas não tem arremate, chegada. Mas por alí as melhores oportunidades. Michel, a eterna promessa (camisa 10) do Cene, abriu o placar em belíssima jogada individual quase perdida, mas que voltou no rebote ao pé esquerdo do meia, 1X0.

A torcida empurrou o Aquidauanense e em um contra ataque fulminante o camisa 11 Paulo Henrique, conhecido pelo apelido de Pulo, foi... derrubado?? (sei não hein juizão, por sinal fraquíssimo e caseiro Paulo Henrique B. Sampaio). Mas enfim, ele de pênalti, foi quando o "mascaradíssimo", começando pelo nome e camisa, Gilliard, camisa 10 bateu forte e empatou. Aliás, a mãe tem o sonho de batizar o menino com o nome de Gilliard e o animal, assume e gosta do apelido de??? Atenção...de??? "Baiano", isso mesmo, Baiano empatou o jogo.

No segundo tempo o Cene acordou pra vida. Com auxílio do técnico do Aquidauanense que tirou Rodrigão e ficou sem referência na área, o Cene tomou conta do jogo e numa cabeçada de Marino camisa 8, escorando um cruzamento do lateral esquerdo Edson deu números finais a partida. Cene, merecidamente 1X0.

No próximo capítulo...Bastidores...Aquidauana com eleco rachado. Arbitragem em entressafra de árbitros e ótima fase de auxiliares, começando pelas garotas e pelo sempre competente Murilo Charão de Souza.

Aquidauana...


...Foram mais ou menos 130 kilômetros de distância em um sábado quente. Fato é que às 17 e pouco já estávamos em Aquidauana. Nunca neguei a minha natalidade interiorana, mas a Princesa do Sul nunca foi de boas recordações para este jornalista que iniciou sua carreira na comunicação á margem direita do Rio Aquidauna e na antiga Rádio Martelinho, hoje Independente.

Aquidauanense e Cene, dois clubes do futebol sul-mato-grossensse se enfrentariam no iníco da noite, e a partida levou o filho de volta à casa, aliás, os filhos. Explico, no caminho descobri que meu cinegrafista para esse jogo, Marcio Acunha, além de ter praticamente a mesma idade que eu, também nasceu na bela cidade pantaneira.

Em Aquidauana percebi que pouca coisa mudou desde que deixei a cidade. Não que eu não tenha voltada antes. Saí de lá em 1989, e voltei sim algumas vezes. Quase sempre por conta do futebol. Mas era diferente, agora eu podia olhar em tudo a minha volta.

O fato de estar em ótima fase profissional, talvez a melhor de todas, me fez levantar a cabeça estufar o peito e dizer: Comecei a vida aqui. O prefeito além de dar as boas vindas à nossa equipe de televisão, participou da nossa transmissão. Os companheiros de rádio, aqueles locutores de quem já fui operador, agora olhavam para o companheiro de profissão que com certeza, como eles mesmo disseram: "Havia chegado lá". Mas eu, somente eu, sei que chegar lá, ainda não é isso. O caminho é longo, e que bom que é longo, por que voltar a Aquidauana desta vez, me fez ver que ainda podemos ir mais longe.

O jogo? Ah!! o jogo. Já falo sobre ele, não sem antes deixar registrado a satisfação de encontrar Anselmo Duarte, Mauro Ortiz, Plínio de Goes e o Dr. Victor Maksoud, ex médico do Aquidauanense...é dr...sei que armaram pro senhor que sempre defendeu as cores do Azulão. Mas futebol é isso, quando entra dinheiro, ou a gente se submete a algumas coisas, ou voltamos pra arquibancada. Também não aguentei e por isso fiquei por dois anos assistindo de lá.

Mas, acho que voltei... e se voltei mesmo....já falo do jogo...do elenco "rachado" do Azulão. Do presidente que faz vista grossa e também do carinho dos jogadores do Cene, do próprio Aquidauana, além da confiança que eles guardaram nesse repórter.

E tenho dito!!!

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Brinquedo Assassino



Sem dúvida, revendo os filmes do "aterrorizante", pra minha época pelo menos, boneco Chuck, nada se compara a performance sinistra da menina Klara Castanho. Amedronta até os pais mais liberais a maneira como a menina invade nossas televisões e destila seu veneno em horário nobre. Um aperitivo para o "incente" BBB 10.
Mas, como me disse o Mestre Celito Espíndola. Existe o controle remoto.
E tenho dito!!!

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Trabalho infantil

E eu que me indignei quando Silvio Santos fez a pequena Maysa chorar. Mal sabia eu que Senior Abravanel poderia ser considerado no máximo um pai que não sabia brincar, perto do que preparava a Rede Globo de Televisão, no texto a seguir tirado do site Observatório da Imprensa, meus nobres leitores entenderão. Tenha paciência o texto é longo mais muito atrativo.



VIVER A VIDA
O que os olhos não veem




Não há nada melhor que viver a vida neste meu Brasil brasileiro onde o coqueiro dá coco. Ao menos na teoria, viver a vida é bom. Ora, ninguém pode afirmar que o bom é viver a morte, e se existe vida há que se viver. Nada mais óbvio. Marca do novelista global Manoel Carlos, a obra em andamento conta também com histórias reais de superação e tudo contado na eternidade dos 60 segundos logo após o último bloco do capítulo diário de Viver a vida, a novela.

Em breve a novela seguirá para seu fim e até o momento quase nada tem sido escrito por especialistas da mídia sobre as aberrações que o folhetim apresenta. Mau-caratismo, traição, adultério, ciúme, inveja, alcoolismo e uso de drogas se apresentam no horário nobre toda santa noite como aperitivo antes do desbunde geral em que se transformou o que já não era bom, o famigerado Big Brother Brasil.

As "vinhetas de superação" trazendo ao horário nobre gente sofrida, abandonada, envolvida nas drogas ou no crime, pessoas portadoras de necessidades especiais e vítimas de todo tipo de violência, testemunham como foi bom ter dado a volta por cima. Porque nesse horário somente essas pessoas sabem como é viver a vida, enfrentar os desafios, superar as debilidades. Na novela tudo é caricato, tosco e apelativo. Personagens quando choram parecem estar gargalhando por dentro, e quando falam de amor optam pelo desamor, focam as desilusões e nossas pequenas tragédias humanas.

A realidade no folhetim é absolutamente virtual. Basta ver a favela de Viver a vida. Tem até jantar à luz de velas. Balas perdidas? Existe isso? Onde? Quem? O hospital do Dr. Moretti é imenso pátio de diversões onde os médicos estão sempre na lanchonete, colocando em dia seus problemas amorosos e nunca incomodados por pacientes alquebrados, gente entre a vida e a morte como é tão comum e mesmo rotineiro em hospitais. A pousada de Búzios tem clima de Copacabana Palace. Tudo na pousada é muito limpo, decoração de primeira, natureza exuberante, ninguém parece trabalhar mas tudo está sempre nos trinques e hospedes que é bom, se existem, não dão as caras. Faltou a Manoel Carlos a vivência de um feriadão em pousada de Salvador, Porto Seguro, Natal ou Florianópolis.

Trabalho infantil

Viver a vida é um vale de lágrimas do início ao fim. As pessoas choram sem parcimônia. E com gosto. Há aquela que chora porque não consegue parar de beber. Há aquela outra que chora porque está tetraplégica. Outra chora porque não consegue consumar o adultério. Há quem chore porque é abandonada pelo noivo há poucas horas do casamento. Outra chora porque o marido não aceita conviver em harmonia com os enteados, filhos do primeiro casamento. Tem quem chore porque a irmã tetraplégica recebe mais atenção da mãe e das irmãs. Há quem chore porque os filhos gêmeos estão apaixonados pela mesma pessoa. Tem quem chore por acreditar que uma pessoa tetraplégica não pode fazer ninguém feliz. É o folhetim dos vilões-fashion, gente descolada, rica e que prefere viver a vida na base de quanto mais fútil for a vida, melhor.

Até aqui nada de muito novo. O que não entendo é as autoridades responsáveis pela proteção da infância e da adolescência deixarem uma graciosa menina de apenas 8 anos de idade interpretar uma vilã. É o que acontece com a Rafaela interpretada pela espertíssima Klara Castanho. Vemos todas as noites sua infância sendo roubada. Assistimos impassíveis ao seqüestro de uma inocência que deveria ser preservada, inicialmente por seus pais, depois por essa veículo de comunicação que é uma concessão pública chamada televisão e depois pelo pessoal do judiciário, das tais varas da Criança e do Adolescente.

Rafaela se pinta com as cores da vida adulta, se veste insinuante como é comum aos jovens, é a cara do consumo-mirim sempre instigando sua mãe a comprar isso e aquilo mesmo que não tenha rendimento para tal. O pior nem é isso. O pior é o retrato de criança manipuladora e sensual, chantagista e dona de opinião sobre assuntos bem complexos para mente em formação como é o caso de aborto, mãe esperando segundo filho, vida de mãe solteira e testemunha de tórrida cena de adultério.

Será que ninguém observa nada disso? Será que ninguém vai trazer à mesa a discussão sobre trabalho infantil em programas para público adulto como é uma novela das oito? Será que toda e qualquer manifestação artística é passível de ser exercida por crianças e adolescentes? Pelo andar da carruagem não me causará espanto se em capítulo futuro a pequena Rafaela se transformar em psicopata-mirim.

Mercado e audiência

É que ninguém está nem aí para colocar em prática dispositivos como o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8.069, de 13/7/1990), calhamaço que conta com impressionantes 267 artigos. Destes faço questão de enunciar apenas seu Artigo 3º:

"A criança e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral de que trata esta Lei, assegurando-se-lhes, por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e facilidades, a fim de lhes facultar o desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, em condições de liberdade e de dignidade."

A caracterização dada à personagem Rafaela faculta à atriz-mirim Klara Castanho seu desenvolvimento "mental, moral, espiritual e social, em condições de liberdade e de dignidade"? A meu ver, se dá exatamente o contrário. Rafaela é tratada como coisa a ser transportada na vida cheia de peripécias de sua mãe Dora; interpõe-se com protagonismo principal na relação de sua mãe com quem poderia ser seu bisavô, o romântico Maradona, dono da pousada; os diálogos de Dora com Rafaela se sustentam em mentiras escancaradas e em meias verdades; os olhares de "brinquedo assassino" de Rafaela ao iniciar sua precoce carreira de chantagista mirim com a principal protagonista do folhetim, Helena, não deixam dúvidas que coisa muito mais escabrosa vem pela frente.

Enquanto a trama se desenrola, Rafaela passa a freqüentar com maior insistência o imaginário de milhões de crianças da mesma idade vindo a se tornar um modelo infantil a ser seguido com toda sua carga de manipulação e astúcia poucas vezes vista em personagens adultas. E não encontramos contraponto. Isso acontece porque levantar qualquer bandeira que vise proteger a integridade moral e a dignidade de uma criança explorada por um folhetim global é quase cometer crime de lesa-pátria. E não faltarão pessoas a torcerem o nariz para esse meu texto sob o pretexto de que seria incitação à censura. Nada mais ridículo que isso.

O ponto é que enquanto o Deus-Audiência estiver em seu trono nada poderá mudar. Nem que preceitos constitucionais sejam violados e que sejam arquivadas no baú das coisas imprestáveis imagens de crianças inocentes, bondosas, cheias de compaixão, educadas, inteligentes, respeitadoras dos mais velhos... e tantos outros predicados do tempo em que andar a pé era novidade.


Por Washington Araújo em 16/2/2010

visite o site do Observatório de Imprensa

www.observatoriodaimprensa.com.br

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Amarildo começa a semana com dor de cabeça para montar time do Comercial após contusões no jogo do fim de semana.

Conheci o Thiago Lopes de Faria, no Estádio Morenão no feriado e a boa surpresa foi saber que além de filho de um dos maiores comunicadores do rádio sul-mato-grossensse, o rapaz entende muito de futebol, e à partir de hoje colabora com o Blog.

Confira aí o texto do rapaz:

O Técnico Amarildo de Carvalho,começa a semana com várias dúvidas para a próxima rodada do Campeonato Estadual.Tudo por conta de 3 contusões de titulares no último jogo, empate diante do Ms Saad por 3 a 3 no último sábado no Morenão.

Jéferson com estiramento muscular e Tainha com dores de cabeça estão fora do jogo.Já Rodrigo Goiano é dúvida pois saiu com dores no músculo adutor da coxa,mas volta a treinar essa semana.

Já Tainha,depois do susto do choque de cabeça com Samuel,segue em recuperação,mas não treinará essa semana devido ao inchaço no local da pancada.O jogador volta a treinar só na próxima semana e sem cabeceios para melhor recuperação no local.

Para os lugares de Jéferson,Amarildo de Carvalho deve escalar Fernando Vicentini ou Jocelmo e na de Tainha,Chulapa deve ser o escolhido.

O Comercial encara o Serc Chapadão na próxima rodada,em local,data e horário a serem confirmados.

Por Thiago Lopes de Faria

É o rapaz promete, não é apenas filho do Escaramuça...além de tudo, é o Thiago.

Mano adia lista, mas revela: Danilo está quase fora da estreia


Surpreso com a velha nova careca do Fenômeno, o torcedor corintiano terá de esperar um pouco mais para finalmente conhecer a famosa lista contendo os nomes dos 25 jogadores que serão inscritos na primeira fase da Libertadores da América, obsessão alvinegra no ano do centenário. Mas ficou sabendo nesta terça quem não deverá estar em campo na estreia da competição, dia 24, ante o uruguaio Racing: Danilo.

Em entrevista coletiva concedida no Parque São Jorge antes da viagem para Jaguariúna, local do treino preparatório para o confronto contra o Mogi Mirim, válido pela nona rodada do Campeonato Paulista, o técnico Mano Menezes adiantou que o ex-são-paulino não enfrentará o Sapão e o Rio Branco e que também tem pouquíssimas chances de encarar os uruguaios.


Um jornalista pediu licença ao técnico Mano Menezes e leu para o treinador uma lista contendo 24 nomes que teoricamente seriam os escolhidos para disputar a Libertadores. Ao ouvir atentamente a relação com apenas uma vaga em aberto, o gaúcho sorriu: "Não pensei tão detalhadamente assim, mas é uma boa lista essa sua".

Os nomes citados foram os seguintes: Felipe, Júlio César e Rafael (goleiros), Alessandro, Roberto Carlos, Balbuena e Escudero (laterais), Paulo André, Leandro Castán, William e Chicão (zagueiros), Marcelo Mattos, Ralf, Edu, Tcheco, Jucilei, Danilo, Elias, Defederico e Jorge Henrique (meio-campistas), Iarley, Souza, Dentinho e Ronaldo (atacantes). Nesse cenário, brigariam pela última vaga Dodô, Edno, Boquita, Moacir e Morais.

Destaques


O destaque negativo ou no mínimo preocupante fica por conta do atacante Tainha, o veterano goleador vinha bem...dando piques de garoto e passes de craque que todos sabemos que ele é...mas a pancada na cabeça em choque com um jogador do Saad pode prejudicar o futuro do sósia do cantor Daniel.


Positivamente podemos destacar Welington Silva, que começou o campeonato marcando contra e já fez três a favor, dois deles golaços.


No jogo do Saad, refrigerante pra imprensa e cabines especias recebendo convidados nem tão especiais. Francisco Cesário, tava lá.

...de volta...

...sim mesmo com o Twitter, com meu site www.portalmsnoar.com.br e com as assessorias, Rádio da Gente e outras, resolvi voltar ao blog. O motivo. Explico. Fui ao Morenão narrar um jogo pra GazetaMS e acho que o mosquitinho do futebol fez estrago...a qualidade técnica de União, Comercial, Aquidauanense e Saad me conquistaram...o campeontato está muito bom, mas atenção a reformulação no quadro de arbitragens merece cuidados especiais. Gilberto Almeida é uma pessoa de quem gosto muito. Por isso mesmo quero enxergá-lo agora como árbitro. Bem amigos (não sou o Galvão...rs) mas é isso...volto...prometo...