Com a CBF sem opção no mercado, Luiz Felipe Scolari é o favorito para suceder Dunga. Mas o técnico contrariou o presidente Ricardo Teixeira nos últimos dias. Na África, Teixeira reclamou com conselheiros do Palmeiras da precipitação do treinador em assinar contrato por dois anos com o clube.
O dirigente da CBF já avisou que quer exclusividade do técnico campeão mundial em 2002 a partir de agosto. Fora o acordo com o Palmeiras, o dirigente mostrou certa mágoa com o treinador. Ele contou que foi esnobado duas vezes por Scolari e adiantou que não quer ouvir outro não do técnico.
Por isso, Teixeira só vai formalizar a proposta se ouvir declarações públicas de Scolari, nas quais ele diga querer trabalhar na seleção. Até agora, isso não ocorreu.
O presidente da CBF ainda não digeriu as duas recusas de Scolari. A primeira foi depois de a seleção conquistar a Copa de 2002, quando a confederação quis renovar o seu contrato, mas o treinador preferiu comandar Portugal.
A outra resposta negativa do técnico que desagradou a Teixeira foi dada depois da eliminação do Brasil no Mundial de 2006. Por telefone, Teixeira o convidou para suceder Carlos Alberto Parreira. Scolari disse não.
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