A semana que antecede o início do Campeonato Brasileiro pode ser de muitas novidades no Corinthians. Além de ter negociações avançadas com Alex, do Spartak Moscou-RUS, a diretoria espera por uma posição do holandês Seedorf, do Milan-ITA. O jogador está analisando a oferta encaminhada pelo clube através de Ronaldo Fenômeno, representante alvinegro na transação. O clube corre também para ter o atacante André, do Dínamo Kiev-UCR, mas admite que o acordo não está próximo.
- O Seedorf está sabendo das condições, não vou negar. Ele está estudando, mas parece que chegaram outras propostas. Temos que esperar para ver o que vai acontecer – explicou o gerente de futebol Edu Gaspar.
No mês passado, o Fenômeno esteve na Europa e, por orientação do presidente Andrés Sanches, conversou com Seedorf sobre uma possível transferência para o país. O jogador é casado com uma brasileira e estaria disposto a acertar a oferta pelo desejo da mulher de regressar ao Brasil.
O meio-campista, aliás, dava preferência para a renovação de contrato com o Milan, mas, mesmo com a conquista do título italiano no último final de semana, não foi procurado para discutir um novo vínculo. O Timão sofre forte concorrência. O Wolfsburg-ALE já havia demonstrado interesse em tê-lo. Agora, o Flamengo também entrou na disputa.
O Corinthians tenta trazer também o centroavante André. Clube e jogador chegaram a um acordo financeiro, mas dependem da liberação do Dínamo. O centroavante está emprestado ao Bordeaux-FRA, contudo, vem sendo pouco aproveitado e gostaria de voltar ao Brasil para não perder espaço na Seleção Brasileira.
- A situação do André está parecida com a maioria das outras: está parada pela final do Paulista. É um caso mais distante do que pensam. Existe o interesse, mas as coisas estão um pouco distantes – ressaltou.
Quem está perto do Corinthians é o meia Alex, do Spartak Moscou-RUS. Os russos querem € 7 milhões (R$ 16,7 milhões), mas o Corinthians quer pagar menos, algo em torno de € 6 milhões (R$ 13,9 milhões).
- Falta os homens assinarem. Não está apalavrado. Existe uma negociação no meio. Um pedia mais um pouco e o outro queria pagar menos. Faltavam detalhes para acertar. Não tem como dar como certo – completou Edu.
G1
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