quarta-feira, 16 de novembro de 2011

É preciso resolver!

A sociedade tem cada vez mais oportunidades de manifestações que podem influenciar diretamente no futuro. Alguns temas estiveram em evidência nessa semana e com certeza merecem reflexão. Alunos da USP resolveram protestar essa semana contra a presença ostensiva da polícia militar, por que isso lhes tirava algumas “liberdades” a principal delas seria a de fumar maconha nos horários de folga.

A USP é uma entidade mantida com dinheiro público e consequentemente fumar maconha em horário de aula significa no mínimo que isso é feito com dinheiro do povo. É claro que a polícia deveria estar perseguindo marginais e não estudantes. E a presença da polícia para conter o consumo de drogas também pode ser apenas desculpa para cerceamento da liberdade de expressão, afinal essa mesma polícia coíbe manifestações como os protestos e greves que naquele espaço são tão frequentes quanto as aulas.

Aqui em Campo Grande uma outra discussão também exaltou ânimos e opiniões. O assunto que esteve em discussão na Câmara Municipal, o consumo de bebidas alcoólicas em conveniências e postos de combustíveis, a principio o que não seria permitido era aglomeração e algazarra em via pública, como vem acontecendo em diversos pontos da cidade.

Porém, alguns problemas foram levantados pelos vereadores, como, por exemplo, proibir o consumo em aglomerações nas vias públicas, não impediria, que a baderna se instalasse em estacionamentos privados, como dos shoppings da cidade. O debate foi adiado.

Cabe agora a população, que diferentemente do tema na USP, poderá se manifestar em audiência pública a ser realizada no próximo dia 18 de novembro na Câmara de Vereadores. Oportunidade de expressar opiniões. Será que a proibição de consumir a bebida no local evita a baderna uma quadra depois? E quem compra e sai bebendo e dirigindo? A discussão deveria ir além de “lugar de beber é no bar”, deveria sim ser “quem é o responsável pelos efeitos da bebida?” Por exemplo, ou no mínimo ir por um caminho que coibisse todos os efeitos da bebida.

Mais que algazarra, os efeitos da bebida continuam fazendo vítimas no trânsito, destruindo famílias.
Precisamos de mais do que nunca, maturidade dos nossos representantes para conduzir uma audiência publica que não fique apenas nas falácias demagógica. A discussão deve ser é saudável e com inteligência e seus efeitos precisam ser imediatos. Já passamos da hora do basta.

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