Presença constante em partidas beneficentes, Marcos Assunção manteve contato com a imprensa durante quase todo o período de férias do calendário do futebol brasileiro. Como no Palmeiras há sempre uma novidade, o volante voltou a ser procurado pelos jornalistas nesta quinta-feira. Desta vez, houve uma bateria de perguntas sobre o futuro do meia Valdívia, que deflagrou uma ferida junto ao clube de Palestra Itália.
No início da semana, o chileno demonstrou insatisfação contra o diretor de futebol Wlademir Pescarmona e o técnico Luiz Felipe Scolari. O motivo: Valdívia alega ter sido obrigado a entrar em campo sem estar recuperado de uma contusão muscular. Para completar, o meia não gostou de ouvir comentários de que não se esforçava no tratamento da lesão.
"As coisas vão se resolver, a gente sabe o quanto é importante para o Palmeiras a presença do Valdívia. É fundamental que ele possa se recuperar bem da lesão e voltar 100% para a temporada 2011", afirmou Marcos Assunção, uma das estrelas na cidade de Jundiaí no jogo beneficente organizado pelo meia Nenê, do Paris Saint-Germain (França), e o piloto Felipe Massa, da Ferrari.
Experiente, o volante palmeirense está ciente de que as polêmicas vão atrapalhar ainda mais o elenco comandado por Felipão em 2011, quando o clube disputa Campeonato Paulista, Copa do Brasil, Campeonato Brasileiro e Copa Sul-americana. Portanto, Marcos Assunção evita apontar um culpado ao falar do entrevero.
"Olha, para ser sincero, não estou sabendo muito bem o que aconteceu. Procuro ficar mais concentrado nas férias, no meu descanso e na participação em partidas beneficientes", esquivou-se o craque das bolas paradas.
Paralelamente ao problema com Valdívia, o Palmeiras voltou às manchetes pela chance de perder o atacante Kleber. O Cruzeiro demonstrou interesse no retorno do Gladiador e ofereceu uma troca pelo meio-campista Bernardo e o centroavante Farías.
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