quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

...e o Guga vai parar.



Agradeço a Deus por ter visto, a seleção de 1982, que tá sempre na ponta da língua: Valdir Perez, Leandro, Oscar, Luisinho e Junior; Cerezo, Falcão, Zico e Sócrates; Serginho e Éder.
O Paulo Isidoro e o Batista também davam o ar da graça e eram peças importantes no esquema do mestre Telê. Essa seleção me fez pegar gosto pelo futebol apesar da decepção causada por Paolo Rossi no Sarriá.
Nesse ano o Corinthians foi Campeão Paulista, também tenho o time na ponta da língua mas vou poupá-los lembrando apenas do memóravel ataque de Sócrates e Casagrande.

Vi brigas na pista entre Senna e Prost, e ainda tinha Mansel, Lauda, Piquet, Rosberg só para citar alguns. Aliás, também chorei quando o Mansel empurrou seu carro e desmaiou exausto a alguns metros da chegada.
Vi a seleção de volei, geração de prata, em jogos memóraveis contra União Soviética e Estados Unidos, e Bernardinho era no máximo um reserva esforçado. Feras eram Renan, Bernard, Willian, Montanaro, Xandó e Badalhoca.

Vi Ronaldinho enganar o Rodolfo Rodriguez e achar normal. Apostei que aquele joelho arrebentado na Inter de Milão, ainda se recuperaria e vi em 2002 o Oliver Kan descobrir o significado da palavra Fenômeno. E quero vê-lo novamente dar a volta por cima e calar muitos experts. Aliás ele já começou.

Mas, o que não verei mais é o Manezinho de Floripa deixar o mundo boquiaberto e sem entender como um brasileiro pode se tornar número um em um esporte de primeiro mundo.
Uma lesão no quadril venceu nosso fenômeno do saibro, aliás, antes do Guga nem sabia que quadra de terra era saibro.
Não mais o som que ele emitia a cada saque, a cada esforço para pegar a bola. Não mais a cabeleira de menino irreverente, surfista da ilha da Magia. Pelé, Ayrton Senna e agora o nosso Guga, deixa as quadras... e entra para história. Obrigado Campeão!!!!

Nenhum comentário: